Tão português quanto chinês...
Como venho prometendo há tempos
apresento agora meus novos pratos de Cerâmica Portuguesa.
Penso que do XIX ao início dos Anos 20. Mas sempre com cara e trejeito de mais antigos...
Isso por causa da singeleza dos desenhos e vazados e pela rusticidade do acabamento das massas.
Não intendo nada dos processos cerâmicos mas já deu par aprender com os amigos blogueiros que este quase amadorismo e esta singeleza é que conferem a estas peças tanto atrativo.
Sua titularidade específica é quase impossível, quando muito se afirma um "estilo",
"ar de família", "possivelmente de tal e tal região..." E só.
"ar de família", "possivelmente de tal e tal região..." E só.
Mas é claro que em certos casos esse tal ar de família é tão forte
que dá margem a uma atribuição provável...
que dá margem a uma atribuição provável...
Ícone da Vida.
Embora ache aquelas postas cortadas, cruzadas por talheres algo tão especial.
Prefiro os peixinhos inteiros como a nadar, cheios de Vida...
Embora ache aquelas postas cortadas, cruzadas por talheres algo tão especial.
Prefiro os peixinhos inteiros como a nadar, cheios de Vida...
I
Prato bem pequenino,
Acho que seja prato de pão.
Comprei por foto. Tem um terço do tamanho que julgava.
Acho que seja prato de pão.
Comprei por foto. Tem um terço do tamanho que julgava.
Não custou nem um sorvete... E veio veloz fazer companhia aos outros 2 que já tinha.
Seu reverso.
II
Este um pouco maior.
Estanholado com flores e um pagode entre maciços .
Fundos.
O que tem de singelo tem de belo.
Esta imagem que conjuga Arquitetura e Vegetação
ultrapassa oficinas, tempos e culturas...
Esta imagem que conjuga Arquitetura e Vegetação
ultrapassa oficinas, tempos e culturas...
III
Aqui um meio "borrado".
Sobre a limpidez do estanholado esta outra técnica meio esponjada.
Faz lembrar umas vasilhas que a gente usava lá na roça. Mas aquelas eram chamadas de "esmalte". Mais conhecidas como "ágata". Esmaltagem sobre metal ferroso. Resistiam bem aos traumas mas os pequenos descascados eram logo tomados pela ferrugem. Mas enquanto não faziam perder o caldo eram normalmente usados, apesar de alterarem o sabor da comida...
Verso.
IIII
Aqui um bem grande.
Uma bela rosa estanholada envolta por círculos e uma borda de guirlanda.
Partido e colado.
Penso que tenha sido gateado...
Penso que tenha sido gateado...
V
E aqui o que mais desejei.
Bem grande e um tanto irregular na modelagem da massa,
E o Galo feito em parte vazado parte desenho à mão livre se assemelha muito
com um maior e bem inteiro que consegui há um tempinho..
E o Galo feito em parte vazado parte desenho à mão livre se assemelha muito
com um maior e bem inteiro que consegui há um tempinho..
São os primeiros "gatos" que pego.
Comprei por fotos também e não tinha visto o verso.
Quando fui buscar, a organizadora do leilão me perguntou
se eu não queria desistir porque ele estava muito quebrado...
Não sei se foi atenção dela ou uma manobra pois este também não custou
nem um picolé e é possível que alguém que chegou depois tenha se prontificado
em ficar com ele caso eu desistisse da compra.
em ficar com ele caso eu desistisse da compra.
VI
Este já foi mostrado.
Mas agora o faço mais de perto.
Muito lindo. E apesar de apresentar aquela singeleza mencionada,
o efeito final é de total elegância e apuro técnico.
o efeito final é de total elegância e apuro técnico.
A modelagem como sempre apresenta rebarbas, etc.
Faz lembrar um delicado bordado sobre o linho...
VII
Este aqui apresento porque veio junto, nos lotes.
Mas penso que talvez não seja nem português.
Acho que é uma fruteira.
Massa bem pesada e craquelado bem pequeno.
Totalmente diferente dos demais.
Totalmente diferente dos demais.
Apresenta furos para se pendurar.
Estas foram as últimas aquisições.
Faltou um bem grande "falante" também e marcado.
Mas não consegui encontrar quando fui fazer as fotos.
Deixo para uma outra postagem junto com outras peças portuguesas.
Ainda não coloquei na parede porque estou sem suporte de qualidade.
Não vou arriscar com qualquer arame peças que tanto estimo e amo.
"QUE OS ANJOS DIGAM AMÉM
QUANDO OS OLHOS VÊEM
OU O CORAÇÃO PRESSENTE
AQUILO QUE VEM DE LONGE
MAS QUE PARECE SEMPRE
TÃO DA GENTE
ATRAVESSANDO MARES
TEMPESTADES QUEM SABE
GUERRAS E FOMES TAMBÉM
PARA AO FINAL REPOUSAR
ONDE SEMPRE DEVERIA ESTAR:
AO ALCANCE DO BEM QUERER,
DA MÃO QUE CUIDA,
DO OLHAR QUE ENRIQUECE..."
"QUE OS ANJOS DIGAM AMÉM
QUANDO OS OLHOS VÊEM
OU O CORAÇÃO PRESSENTE
AQUILO QUE VEM DE LONGE
MAS QUE PARECE SEMPRE
TÃO DA GENTE
ATRAVESSANDO MARES
TEMPESTADES QUEM SABE
GUERRAS E FOMES TAMBÉM
PARA AO FINAL REPOUSAR
ONDE SEMPRE DEVERIA ESTAR:
AO ALCANCE DO BEM QUERER,
DA MÃO QUE CUIDA,
DO OLHAR QUE ENRIQUECE..."