Postagem de entretempo.
Gravuras rotas e não tratadas
de um Missal Romano do final do XVIII.
de um Missal Romano do final do XVIII.
Gravura com medidas de 24 cm x 17 cm.
E página com Texto da Missa correspondente.
A Cena do Presépio.
Uma escadaria e colunas de pedra por onde cresce uma trepadeira.
Madeiramento e "sapé (?)" de cobertura. Um paradoxo.
Uma escadaria e colunas de pedra por onde cresce uma trepadeira.
Madeiramento e "sapé (?)" de cobertura. Um paradoxo.
Nossa Senhora com rosto clássico e muito bem vestida.
S. José de barbas curtas e muito piedoso segurando o cajado florido de sua eleição:
Guardião, da Virgem, do Menino e da Igreja inteira...
S. José de barbas curtas e muito piedoso segurando o cajado florido de sua eleição:
Guardião, da Virgem, do Menino e da Igreja inteira...
O Personagem Principal, o Salvador do Mundo. Jesus Cristo, Nosso Senhor.
Meio apagado na gravura mas com tanta Luz.
Meio sonolento também.
Gorducho.
Meio sonolento também.
Gorducho.
Estende a mãozinha com o auxílio da Mãe,
O Céu que desce à Terra.
A Terra que se renova inteira.
Aqui 2 galinhas
e penso ver um terceiro bicho que não sei o que é...
Os outros bichos da gravura são o Burro e a Vaca,
Perdidos no alto à esquerda.
Um Passarinho apertado por uma criança no colo da mãe
e um Cordeiro segurado por seu pastor.
O Gravador:
G, F. Machado.
Data: 1777
Sobre este gravador (português, por certo) nada encontrei, a não ser um trabalho acadêmico
sobre a influência dos Missais Romanos na pintura dos Mestres Mineiros do XVIII.
Este gravador e a gravura da Natividade aparecem listados neste trabalho:
BOHRER, Alex Fernandes. Um Repertório
em Reinvenção. Apropriação e Uso de Fontes Iconográficas na Pintura Colonial
Mineira. Barroco, Belo Horizonte, v.19, 2005.
Aqui o link:
http://www.geocities.ws/adarantes/textos_alex_bohrer/1.doc
Outra gravura.
Igualmente atacada por traças.
Outro gravador e uma outra data no mesmo Missal.
"N.J.Cordeiro Sculp. 1781"
Este também aparece listado na referida obra acadêmica.
"QUE OS CÉUS NUNCA SE ESQUEÇAM DA VIDA TERRENA.
E QUE A TERRA NUNCA SE AFASTE DOS LUMINOSOS CÉUS.
QUE A CHUVA DA JUSTIÇA VENHA SERENA E CAIA COMO UM VÉU.
E QUE BROTE DA TERRA A PAZ DESEJADA...
COM FRUTOS DE AMOR, E TODO BEM.
DEUS HABITA ENTRE NÓS.
PASSANDO PRIMEIRO EM BELÉM...
ALEGREMO-NOS"
*****
***
*
"QUE OS CÉUS NUNCA SE ESQUEÇAM DA VIDA TERRENA.
E QUE A TERRA NUNCA SE AFASTE DOS LUMINOSOS CÉUS.
QUE A CHUVA DA JUSTIÇA VENHA SERENA E CAIA COMO UM VÉU.
E QUE BROTE DA TERRA A PAZ DESEJADA...
COM FRUTOS DE AMOR, E TODO BEM.
DEUS HABITA ENTRE NÓS.
PASSANDO PRIMEIRO EM BELÉM...
ALEGREMO-NOS"
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Caro Amarildo q. blanc,
ResponderExcluirSantas Festas,
Parabéns pela sua mui interessante postagem e pela deslumbrante gravura.
A mesma entusiasmou-me e pesquisei algo na net; deixo-lhe aqui um endereço onde poderá encontrar informação sobre o tema versado:
- http://www.unicamp.br/chaa/eha/atas/2011/Pedro%20Queiroz%20Leite.pdf;
Faço votos que o ajude.
Santas Saudações e Óptimo Ano Novo.
Jorge Gomes,
Querido Jorge Amaral,
ResponderExcluirPAZ E BEM. ALEGRIA TAMBÉM.
Obrigado.
Fiz este post para alternar as postagens, porque estas gravuras chegaram recentemente e quis dar um valor a elas e pelo tema apropriado ao Tempo do Natal, tão breve e belo.
Depois vou ao link e te digo o que achei.Obrigado.
Por estes dias todos estamos muito ocupados. Mas irei ao seu tão querido e cuidado Blog para uma apreciação.
Também tenho umas louças novas (comigo) que brevemente postarei, se Deus quiser.
Um abraço fraterno e um Ano de Paz e todo Bem.
ab
Que bela gravura da Natividade, caro Amarildo, e tão apropriada para postar nesta época! A cena está lindíssima em todos os pormenores! Só é pena ter sido danificada por xilófagos, assim como a outra gravura da Anunciação, mas podem ser restauradas.
ResponderExcluirDesejo-lhe um Feliz Ano Novo e cá fico à espera das louças novas... ;)
Um abraço
Quanto ao gravador, numa breve pesquisa encontrei 15 registos na Biblioteca Nacional de Portugal sob o nome Machado, Gaspar Fróis (1759-1796):
Excluirhttp://porbase.bnportugal.pt/ipac20/ipac.jsp?
Querida Maria A.
ExcluirObrigado pela visita, comentários, link e pelos votos de felicidades para este Ano Novo. O mesmo desejo para Você, sua família e amigos.
Deste Missal ainda tenho outras gravuras, pena que foi tão atacado. É uma edição muito usada por aqui nos meados do XVIII e início do XIX. Só consegui algumas páginas. Mas se estivesse inteiro teria pena de destacar as gravuras.
Depois vou ao link da Biblioteca e tentar cruzar os nomes dos gravadores. Obrigado.
Estou preparando umas louças. Em especial um enorme prato com um galo ao centro e bordas florais que lembram a faiança do Norte. Mas lembra os espanhóis também... Ainda tenho muito que aprender. Só não tenho duvida que é belo. Quando o vi fui logo querendo e ainda bem que deu para pegar. Só não não peguei uma uma jarra de vinho com casario azul... Parecia daquelas Miragaia ou algo assim.
Um abraço.
ab
Caro Amarildo
ResponderExcluirEspero que tenha tido um Feliz Natal e umas boas entradas em 2015.
Já cá vim espreitar a sua bela gravura, mas sem tempo para comentar. O Natal é uma época de doce confusão :) absorve-nos todos os momentos.
Gostei muito da representação desta Natividade, com os elementos que preenchem o nosso imaginário desde sempre.Muito terno o pormenor do Menino a estender a mão, à outra criança, que agarrado à oferenda que leva, esconde a carita envergonhado.Parece reconhecer no outro ,um igual a si. Gostei muito.
Um Abraço e os melhores votos para 2015.
Querida Maria Paula,
ResponderExcluirObrigado pelos votos, pelo comentário e pela Teologia das duas crianças que se vêem iguais... Esta é a grande novidade do Natal, Deus tão próximo.
Um abraço e que este Ano Novo traga Paz e Alegrias.
ab
Amarildo
ResponderExcluirBoas entradas!!!
Pegando na pista da nossa Maria Andrade, talvez o missal de onde foram extraídas as suas estampas seja o que aparece referenciado no catálogo da biblioteca Nacional de Lisboa da seguinte forma:
Missale Romanum Ex Decreto Sacrosancti Concilii Tridentini restitutum, S. Pii Pont. Max. jussu editum, et Clementis VIII. primum, nunc denuo Urbani Papae VIII. auctoritate recognitum, Ex novis Missis ex Indulto Apostolico hucusque concessis auctum in quo etiam Missae quae ex concessionibus Pontificis in Regno Portugalliae celebrantur, suis locis accuratè ponuntur
AUTOR(ES):
Igreja Católica.; Machado, Gaspar Fróis, 1759-1796, grav. aguaf.; Silva, Joaquim Carneiro da, 1727-1818, il.; Tipografia Régia (Lisboa),impr.
PUBLICAÇÃO:
Olisipone : typographia Regia, et Privilegio, 1784
DESCR. FÍSICA:
[60], 672, CXLVI p. : il., not. musical ; 2o (30 cm)
Um abraço
Luis, Querido.
ResponderExcluirPaz e Alegria neste Ano Novo e sempre.
Obrigado. Sei que de gravuras e livros Você e o Manel são mais que conhecedores. Mando um abraço para ele.
Esta edição do MR, ao que parece, era uma publicação oficial e muito comum por aqui. Pelo menos em cada igreja matriz havia um exemplar. Mas foi se perdendo, pelo desgaste e depois pelo desuso ou descaso pós Concílio.
Sei que estou em falta. Há tantos posts para dar uma olhada. Mas vamos ver se neste começo de ano arranjemos um tempo para cada colega.
Um abraço.
ab
Olá! Gostaria de saber quanto vale um missal desse?
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